sexta-feira, 20 de novembro de 2009

FORÇA DE OXUM APARÁ!

Oxum Apará: O Encontro do Rio de lavas com o Mar,Guerreira representada por quatro Caminhos de Oxum, seu nome secreto é (Iganidan) è aquela que Reina sem Corôa, Caminha com Oyá Onira e são por vezes confundidas. Akura Ibú.

Opará ou Apará
É uma Deusa, um Orixá independente de Oxum. Ela é filha de Xangô e de Obá. Seu culto se assemelha um pouco com de Oxum e por esse motivo foi anexado ao dela, embora seja errado. É uma Deusa da guerra assim como Obá e Xangô, por esta razão usa espada e possui inúmeros fundamentos relativos a esses Orixás. Opará é uma entidade extremamente quente que chega a ser considerada como uma equivalente a Exú fêmea.
Opará - Xangô e Obá
A união de Xangô e Obá Transcorre um culto nos arredores da cidade, é eleko. Uma sociedade restrita, onde apenas mulheres realizam o culto. Que possue como matriarca a temida Obá, a fundadora desta sociedade que cultua a ancestralidade feminina individual. Nem um homem poderia sequer assistir o ritual do segredo, sendo punido por Obá com sua própria vida. Certo dia, em uma das noites de culto, Xangô caminhava alegremente e dançava ao som do batá. Quando percebe, ao longe um aglomerado de mulheres, realizando uma cerimônia sob as ordens da enérgica Obá. Xangô era muito curioso e não se conteve aproximando-se da cena, ficando a espreita. Xangô encantou-se com a rara beleza de Obá, que apesar de não ser tão jovem era a mais bela mulher que ele já vira. No momento de distração, Xangô foi percebido e cercado pelas mulheres, foi levado a presença da grande deusa, que lhe falou o preço que haveria de pagar por sua audácia em violar o culto sagrado de Elekó. Mas a própria Obá que encantou-se com a inigualável beleza de Xangõ apaixonando-se de imediato, relutou em aplicar a sentença de morte e usou de sua supremacia no culto para ditar nova regras, dando nova chance a Xangô:"Todo homem, que violar o culto, se for do agrado, da senhora do culto, deverá unir-se a ela como marido ou aceitar a pena de morte Xangô não pensou duas vezes, seria poupado da sentença e ainda sim possuiria a grande deusa por quem havia se apaixonado. A cerimônia de união de Xangô e Obá foi realizada dentro dos limites de Elekó. Foi o inicio de uma grande paixão, nunca se viu tanto amor. A deusa guerreira e justiceira que pune os homens que maltratam as mulheres, descobriu um sentimento novo por um homem além do ódio. Descobriu todo o amor que um homem pode dar. A grande rainha de Elekó, a rainha de Xangô aprendeu a amar e ser amada. Nasce, dessa grande paixão, uma criança, uma menina, nasce Opará, nasce a mais bela, justiceira e feroz guerreira. Herdou o melhor do pai e da mãe e prosseguiu com o culto
. Yalorixá Katia D'Oxum Opará