sexta-feira, 30 de outubro de 2009

SÃO MIGUEL ARCANJO!

ORAÇÃO A SÃO MIGUEL
São Miguel na frente - São Miguel atrás - São Miguel à direita - São Miguel à esquerda - São Miguel acima - São Miguel abaixo.
São Miguel, São Miguel, onde quer que eu vá eu sou o seu amor que protege aqui. (3x)
O total desta oração é de 9 x mais as 3x da última frase, dará um total de 27x
Faça o seu pedido, ( emprego, pagar as contas, sucesso etc.)
ORAÇÃO PARA O AMOR
Senhor... Nessa eternidade que é a evolução de minha alma, tudo é perfeito e pleno. No entanto, minha vida está sempre mudando. É um constante reciclar de experiências. Cada momento é novo e fresco, e sinto que cada dia deve ser um recomeço. Senhor... Na grandeza e perfeição de todas formas de criação, criaste as polaridades. Existe em mim uma fonte infinita de amor, amor a Deus, amor à família, amor à natureza, amor ao próximo. Mas também preciso compartilhar, preciso amar e ser amada, quero ser feliz, dividir minhas alegrias. Senhor... Ilumina minha alma, Acalma meu coração, Liberta-me desta angustia e solidão, direciona meus passos na seqüência certa para uma união feliz, e que eu atraia somente pessoas dignas e benéficas para minha vida. Senhor... que a Onipotência de sua mão se estenda sobre mim, abençoando todo o meu ser. amém!

MENSAGEM ESPIRITUAL!!!!!!!

Máximas Extraídas dos Ensinamentos dos Espíritos
36. O verdadeiro Espírita não é aquele que crê nas manifestações, mas aquele que aproveita o ensinamento dado pelos Espíritos. De nada serve crer, se a crença não o faz dar um passo à frente no caminho do progresso, e não o torna melhor para o seu próximo.
37. O egoísmo, o orgulho, a vaidade, a ambição, a estupidez, o ódio, a inveja, o ciúme, a maledicência, são para a alma ervas venenosas da qual é necessário cada dia arrancar algum pé e que têm, como antídoto: a caridade e a humildade.
38. A importância que o homem dá aos bens temporais está na razão inversa de sua fé na vida espiritual; é a dúvida sobre o futuro que leva-o a procurar suas alegrias nesse mundo, satisfazendo suas paixões, inclusive às expensas de seu próximo.
39. As aflições na Terra são os remédios da alma; elas a salvam para o futuro como uma operação cirúrgica dolorosa salva a vida de um doente e lhe devolve a saúde. Por isso o Cristo disse: "Bem aventurados os aflitos, porque serão consolados."
40. Nas vossas aflições, olhai abaixo de vós e não acima; pensai naqueles que sofrem ainda mais que vós.
41.O desespero é natural naquele que crê que tudo acaba com a vida do corpo; é um contra-senso naquele que tem fé no futuro.
42. O homem, freqüentemente, é o artífice de sua própria infelicidade neste mundo;que ele remonte à fonte de seus infortúnios, e verá que são, para a maioria, o resultado de sua imprevidência, de seu orgulho, de sua avidez, e, por conseguinte, de sua infração à lei de Deus.
43. A prece é um ato de adoração.Orar a Deus é pensar nele; é aproximar-se dele; é pôr-se em comunicação com ele.
44. Aquele que ora com fervor e confiança é mais forte contra as tentações do mal, e Deus lhe envia os bons Espíritos para ajudá-lo. É um socorro que jamais é recusado quando pedido com sinceridade.
Por Allan Kardec

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

FUNÇÕES DO MÍTO!!!!

Funções do mito
O mito tem como finalidade de acomodar e tranquilizar o Homem, que vive num mundo inseguro, assustador e muitas vezes hóstil. Dá-lhe também confiança de quem, através das ações mágicas e da adoração de certos deuses, o mundo natural irá ter equilíbrio e irá auxiliar o Homem. Ele, de certo modo, fixa modelos exemplares de todas as funções e atividades humanas.
O mito, portanto, é uma "primeira fala sobre o mundo", uma primeira atribuição de sentido ao mundo, sobre a qual a afetividade e a imaginação exercem grande papel, e cuja função principal não é explicar a realidade, mas acomodar o homem ao mundo.

MÍTO DA CRIAÇÃO!!!!

Mito da criação
Na Mitologia Iorubá o deus supremo é
Olorun, chamado também de Olodumare. Não aceita oferendas, pois tudo o que existe e pode ser ofertado já lhe pertence, na qualidade de criador de tudo o que existe, em todos os nove espaços do Orun.
Olorum criou o mundo, todas as águas, as terras e todos os filhos das águas e do seio das terras. Criou plantas e bichos de todas as cores e tamanhos. Até que ordenou que
Oxalá criasse o homem.
Oxalá criou o homem a partir do ferro e depois da madeira, mas ambos eram rígidos demais. Criou o homem de pedra - era muito frio. Tentou a água, mas o ser não tomava forma definida. Tentou o fogo, mas a criatura se consumiu no próprio fogo. Fez um ser de ar que depois de pronto retornou ao que era, apenas ar. Tentou, ainda, o azeite e o vinho sem êxito.
Triste pelas suas tentativas infecundas,
Oxalá sentou-se à beira do rio, de onde Nanã emergiu indagando-o sobre a sua preocupação. Oxalá fala sobre o seu insucesso. Nanã mergulha e retorna da pofundeza do rio e lhe entrega lama. Mergulha novamente e lhe traz mais lama. Oxalá, então, cria o homem e percebe que ele é flexível, capaz de mover os olhos, os braços, as pernas e, então, sopra-lhe a vida.

MÍTOLOGIA YORUBA!!!!

Na Mitologia Yoruba, Olorum é Deus supremo do povo Yoruba, que criou as Divindades chamadas Òrìsá, Orisha ou Orixá para representar todos os seus domínios aqui na terra, mas não são considerados Deuses.
Exú, ORIXÁ guardião dos templos, casas, cidades e das pessoas, mensageiro divino dos oráculos.
Ogum, ORIXÁ do ferro, guerra, e tecnologia.
Oxóssi, ORIXÁ da caça e da fartura.
Logunedé, ORIXÁ jovem da caça e da pesca
Xango, ORIXÁ do fogo e trovão, protetor da justiça.
Xapanã(Obaluãe/Omulu), ORIXÁ das doenças epidérmicas e pragas.
Oxumarê, ORIXÁ da chuva e do arco-íris.
Ossaim, ORIXÁ das ervas medicinais e seus segredos curativos.
Oyá ou Iansã, ORIXÁ feminino dos ventos, relâmpagos, tempestade, e do Rio Niger
Oxum, ORIXÁ feminino dos rios, do ouro e amor.
Iemanjá ou Yemanjá, ORIXÁ feminino dos lagos, mares e fertilidade, mãe de todos os Orixás de origem yorubana.
Nanã, ORIXÁ feminino dos pântanos e da morte, mãe de Obaluaiyê, Iroko, Oxumarê e Ewá, orixás de origem daomeana.
Ewá, ORIXÁ feminino do Rio Ewá, senhora da vidência, a virgem caçadora.
Obá, ORIXÁ feminino do Rio Oba, uma das esposas de Xangô juntamente com Oxum e Iansã.
Axabó, ORIXÁ feminino da família de Xangô
Ibeji, Orixás gêmeos
Iroko, ORIXÁ da árvore sagrada, (gameleira branca no Brasil).
Egumgum, Ancestral cultuado após a morte em Casas separadas dos Orixás.
Iyami-Ajé, é a sacralização da figura materna.
Onilé, ORIXÁ relacionado ao culto da terra.
Orixá Nila (Oxalá) ou Obatalá, o mais respeitado, o pai de quase todos orixás, criador do mundo e dos corpos humanos
Ifá ou Orumilá-Ifá, Ifá é o porta-voz de Orunmila, ORIXÁ da Adivinhação e do Destino.
Odudua, ORIXÁ também tido como criador do mundo, pai de Oranian e dos yoruba.
Oraniam, ORIXÁ filho mais novo de Odudua.
Baiani, ORIXÁ também chamado Dadá Ajaká.
Olokun, ORIXÁ divindade do mar.
Olossa, ORIXÁ divindade das lagoas.
Oxalufon, ORIXÁ velho e sábio.
Oxaguiã, ORIXÁ jovem e guerreiro.
Orixá Okô, ORIXÁ da agricultura. Yalorixá Katia D'Oxum

domingo, 18 de outubro de 2009

ESCLARECIMENTOS IMPORTANTES!

1) Qual a diferença entre Umbanda e Candomblé?
Existem muitas diferenças. Para Umbanda os Orixás têm uma qualidade de Divindade. É uma Força Cósmica emanada pelo criador, que nunca viveu, nunca teve forma física; já para o Candomble o Orixá, tanto pode ser um ancestral, e desta forma,com qualidades humanas, como pode ser uma Força da Natureza. Aliás a semelhança está apenas no fato da Umbanda adotar os mesmos nomes, dados pelos negros Yorubás ao seu "objeto" de culto às Divindades.Nesta segunda condição, se enquadra melhor na definição de Orixá dada pela Umbanda.
No entanto, não devemos dizer que a Umbanda esteja certa e o Canbomble errado ou vice-versa. São conceitos diferente que possuem o mesmo nome.
O "Candomble origem", não aceita a incorporação de orixá ou de Falangeiros de Orixás, mas sim admite que apenas se "dance para os Orixás". Como para o Candomble o processo de incorporação só é possível através dos seres que já tiveram uma forma física, todas as Entidades cultuadas e reverenciadas pela Umbanda, são tratadas, pelo Candomble como "eguns".
A Umbanda atual , não aceita de forma alguma o sacrifício animal, pois para nós, o sangue é um fluido de extrema força ,enquanto dentro do corpo de um ser vivo, passando a ser de uma força poderosíssima, negativa, logo após ser retirado deste mesmo corpo, agora morto.Já no culto do candomble, seu axé está justamente no sangue vertido pelo corpo animal, o uso deste fluido de extrema força é muito exercido neste culto.
No caso da Umbanda, há um uso mágico de elementos da natureza. Ela utiliza, no processo da magia, os metais, as pedras, as ervas,as flores as essências, as fitas,velas, enfim todas as dádivas da natureza como ainda o mel, o leite,o suco de frutas, os legumes, verduras,cereais,vegetais e frutas.
O ponto central do culto na Umbanda, está na invocação dos Pretos velhos,Caboclos,Ibeijadas(crianças),Boiadeiros,Marinheiros,Mineiros, Ciganos, Exús e Pomba-Giras e tantas outras falanges menos cultuadas, porém não de menor importância, apenas com grau de evolução diferenciados.Já no Candomble o culto gira em trono das forças da Natureza.
O ponto central do candomble, canaliza sua atenção na figura do Sacerdote. Ele canaliza para si toda a força do Templo, devendo ser tratado com o máximo de respeito e total reverência. Muitas vezes os Sacerdotes e elementos de "Coroa Maior", são tratados como a encarnação de um Orixá.Todos os filhos de santo e toda a comunidade, devem à ele reverência, obediência incondicional.Já na Umbanda, a figura do Sacerdote é secundária, sendo culto e reverência prestado as Entidades.Há neste caso total, obediência e reverência às Entidades.Aos Sacerdotes são reservados muito respeito, e cooperação.
Podemos assim dizer que na Umbanda, cultuamos os Orixás e Entidades: "SANTOS" e que no Candomble cuida-se dos "SANTOS", isto é ,há um Zelador de Santos.
Veja que são filosofias bem distintas.No culto do candomble, tudo é possível para obter e manter o adepto em perfeita prosperidade, saúde e correspondência afetiva e amorosa.Já na Umbanda,o livre-arbítrio,seja para os adeptos, seja para quem quer que seja deverá ser sempre respeitado-é uma lei divina.
De acordo com o que pude pontuar e tantos outros existentes, já é o suficiente para se perceber que, Umbanda e Candomble são duas religiões completamente distintas, trazendo tão somente o nome, na linguagem Yorubá, de uma parte de sua liturgia, vinda de nossos ancestrais Negros.
Mas infelizmente o que vemos, em muitos Templos ou Terreiros são:"Umbandombles", que misturam rituais Umbandista com Candomblecistas, o que confunde as pessoas e o pior degenera ambas religiões, tão lindas como o Candomble e a Umbanda!

2) Porque existem pessoas que estão na Umbanda à anos e não incorporam e outras logo que chegam incorporam?
Em primeiro lugar existem vários tipos de Mediunidade, sendo a incorporação , apenas um deles, e em segundo lugar, tudo nessa vida está relacionada com o "Karma".Cada ser humano possui um Karma.
O Karma é a lei de "Ação e reação"; é a lei física que diz:" a toda ação corresponde uma reação contrária e em sentido oposto de igual força". Qualquer ato nosso gera um Karma, logo o tipo de mediunidade de cada é um problema do Karma de cada ser.
Veja a mediunidade é um problema Kármico.Somente pouquíssimos seres iluminados encarnados como Jesus, Sudarta Gautama, Krishima e outros, possuíram uma Mediunidade missionária.Nós seres humanos, cheios de erros, defeitos, problemas, possuímos apenas mediunidade Kármica.
Conta-se que a origem da mediunidade, está na Atlântida, quando os seres humanos daquela época mantinham ligações diretas com as divindades. Pelo mal uso desta qualidade, fechou-se um certo centro energético do corpo humano, denominado" Chakra frontal", abrindo-se imediatamente e conseqüentemente outro denominado "Plexo solar". Daí surge a nossa humanidade atual, com sérios problemas no tato com suas emoções e a perda da comunicação direta com as divindades.
Não podendo mais se comunicar com as divindades,de modo direto como antes esta passou a ser realizada de modo indireto, isto é através de um mediador, um Médium, que mudando seu nível de consciência,mental, consegue alcançar outros planos de manifestação.
De acordo com as necessidades Kármicas de cada um , surge assim os tipos de mediunidade.Veja bem, não há nenhum paralelo entre a incorporação e o avanço espiritual, ou evolução espiritual de cada ser humano. Cada um irá buscar karmicamente aquilo que melhor se adapte na sua busca de elevação espiritual.
Sem sombra de dúvidas, o caminho da espiritualidade, através da caridade, da prática mediúnica é talvez o mais rápido, porém é extremamente difícil, perigoso e cheio de armadilhas kármicas, levando muitas vezes os médiuns ao sofrimento da solidão, ao desespero em até à loucura, para aqueles que não estão preparados para sua prática.
3) Qual o motivo das Entidades se recusarem a dizer seus nomes?
Inicialmente devo dizer que o nome de uma Entidade, não é o mais importante. O que é realmente importante e relevante é o trabalho que irão realizar, e não um simples nome. O médium no início do desenvolvimento mediúnico, poderá captar várias Entidades, pois sua "antena" ainda não se encontra bem "ajustada".Assim, nenhuma Entidade, irá dizer que se apropriou de seu corpo, de forma a não induzir, seu amado aparelho a canalizar somente sua vibração. As Entidades são sábias e sabem a importância de todas as vibrações.No processo inicial do desenvolvimento muitas Entidades de Luz se aproximam do médium ao mesmo tempo,aos pouquinhos o médium aprende a sintonizar cada uma delas, no devido tempo.
Então é bem natural médiuns novatos incorporarem bem suas Entidades, mas no entanto não saberem seu nome. O fato de dizer o nome da Entidade denota em sinal de avanço no processo de desenvolvimento, devendo ser natural, as coisas devem vir sempre ao seu tempo, sem pressa, não devendo ser antecipado, sobre a pena de atrapalhar todo desenvolvimento.
4) Qual o sentido das Guias?Porque não podem ser tocadas por outras pessoas?
As guias são fios de contas, um objeto ritualístico que atrai uma determinada vibração ou força, sendo suas cores determinadas pela falange ou Orixá, ao qual foi consagrada. Ao ser colocada no corpo de um médium, ela cruza o chakra Coronário, ou seja, o ponto de energia mais importante de todo nosso corpo, localizado no alto de nossa cabeça, exatamente na posição da moleira do bebê recém nascido.As guias também tem a função de proteger o usuário do ataque de energias indesejáveis na gira.
Podemos dizer que as guias são assentamentos móveis, usados pelos médiuns. São uma espécie de mandalas para atrair a vibração das forças de determinado Orixá ou Falange. Seu uso vem do Tibet.
A quantidade de guias é determinada pela necessidade do médium, não havendo nenhuma correlação entre o número de guias e o desenvolvimento espiritual, daquele que as utiliza.
Sendo um objeto de uso particular e específico de cada um, esse não deve ser tocado por outras pessoas, pois que a energia de cada pessoa é diferente da outra.Cada vez que tocamos em uma guia, colocamos um pouco de nossa vibração e energia nela. Como essa guia foi feita por uma pessoa, para uso exclusivo dela, o fato de tocarmos nela, maculamos aquela energia. Uma vez maculada, a guia ao ser recolocada no médium irá cruzar o chakra Coronário, ponto energético tão importante, com energia maculada, isto é adversa.Com certeza isso não será benéfico ao médium.Veja bem, não importa, se a pessoa que tocou, tenha "boas energias", o fato é que por mais boa que seja sua energia, é diferente da do médium, dono da guia. Esse é o principal motivo para que ninguém toque nas guias do outro irmão, não macule esse objeto representante do sagrado.
5) Quais são os motivos que levam uma Entidade à escolher aquele determinado médium ou aparelho para trabalhar incorporada?
Como a mediunidade é um processo Kármico, são os motivos afinidades energética. Esses seres de Luz que hoje "trabalham" conosco, por alguma razão, já estiveram junto conosco em outras vidas. Como alcançaram em desenvolvimento espiritual muito maior que o nosso, agora vêm até nós para tentar resgatar nossa espiritualidade perdida, em algum lugar do passado.tudo é claro respeitando as leis do Karma e do livre-arbítrio de cada um, sem a qual não poderiam dispor de nosso corpo ou nossa energia.
6) Porque se deve entrar descalço e sem adornos no Templo?
Os pés são uma parte do corpo importantíssima na circulação de energias em nosso corpo físico. É justamente por esse ponto que é feito a descarga de todas as energias com a terra, sendo nosso "fio-terra". o Contato direto com o solo faz com que haja um "descarrego natural". este é um motivo pelo qual, ás vezes as entidades nos orientam a caminharmos descalços na grama, na terra, na areia da praia, entre outros.
Quanto as bijuterias, são feitas de ligas metálicas e funcionam como um grande ponto de atração para as mais diversas energias. De todos os metais a prata é ,sem dúvida , a que mais atrai energias negativas, sendo assim os matérias ritualísticos feitos desse material devem ser lavado regularmente. Ao trabalharmos com energia, os metais não devem ser utilizados sem critério, pois cada um possui sua função. Como não sabemos de antemão a finalidade de dado trabalho de nossa entidade, com determinada pessoa, é ideal que não portemos, nós nem os consulentes, nenhum tipo de adorno metálico consigo, pela influencia do metal na liga. Devo acrescentar que o ouro é o único metal que não oferece qualquer tipo de problema nos trabalhos ritualísticos, pois é um metal de grande expansão energética.
7) Porque soltar os cabelos durante as Giras?
Nossos cabelos são grandes antenas do nosso campo energético, prendê-los é o mesmo que limitar e dificultar o contato com às Forças com as quais queremos entrar em contato, daí ser sempre pedido para que soltemos nossos cabelos na corrente.
Os Faraós tinham por habito raspar suas cabeças totalmente e sempre, pois não queriam entrar em contato com nenhuma força de forma se manterem sempre em equilíbrio energético. É por esse motivo que nos rituais do Candomblé, que não se utilizam de faculdades mediúnicas, ainda se mantém o ritual de raspagem de cabeça de forma a cortar as antenas que facilitam o contato com as energias espirituais.
8) Qual a maneira correta de um consulente entrar para o corpo mediúnico de um Templo de Umbanda?
Inicialmente freqüentar as Giras de atendimento ao público do Templo, conversar com as entidades espirituais e após o ritual de imantação, solicitar permissão do ingresso na corrente de desenvolvimento, à entidade chefe do Templo.
9) Porque devemos pedir o que necessitamos as Entidades? Elas não deveriam saber de nossas necessidades?
Muitos seres humanos julgam uma entidade como se ela fosse o próprio Deus na terra. Uma entidade por mais evoluída que seja e por mais espiritualizada que possa estar ainda esta muito longe do poder de Deus. Somente ele tem o poder de entender tudo e estar em todos os locais ao mesmo tempo, de nos sentir e compreender por completo, em toda a nossa essência. Ele é o Pai. É lógico que comparados a nós seres rudes, imperfeitos e em evolução, uma Entidade, seja ela um exú, um caboclo, um oriental, um ibeji ou um preto-velho, é praticamente um fragmento de Deus, um representante do Pai na Terra, mas devemos lembrar que ele não é Deus.
De outra feita devemos nos lembrar da lei do Livre Arbítrio. Uma entidade mesmo que sentindo nossa necessidades momentâneas, nada poderá fazer senão for solicitada. Quanto mais evoluída e espiritualizada, menos intervenção fará na vida do médium em respeito a Grande Lei do Livre Arbítrio, um dos mais sagrados princípios.
Lembre-se "nada será feito a menos que seja solicitado e essa é nossa principal responsabilidade, uma entidade de luz só nos ajudará se for solicitada, do contrário respeitará nosso silencio. Isso faz com que o poder de nossas palavras diante de uma entidade de luz seja observado e bem direcionado para pedidos de crescimento físico e espiritual".
Outro fato é julgarmos que uma entidade, sabedora de nossas necessidades, tem obrigação de nos ajudar, nos abstendo da obrigação de solicitarmos a ajuda desejada, isso só demonstra uma enorme falta de humildade por nossas parte. É uma desculpa que buscamos para nossa arrogância, prepotência e falta de vontade de mudar. Além do mais é uma grande falta de bom senso e de coletividade, achar que nossos pequenos dramas e problemas pessoais, possam ser mais importantes que as grandes diretrizes a serem seguidas por nossos mestres espirituais.
Devemos ter em mente que algo tão nobre e importante é agradecer às dádivas recebidas e pelas que virão certamente a ser recebidas.
10) O que são assentamentos?
A feitura de um assentamento é algo que requer preparo espiritual de quem o faz , apoiado pelo sacerdote responsável pelo templo.
Um assentamento é como um imã , utilizado para atrair vibrações de determinados Orixás, falanges e ou entidades. Ele simboliza a presenças desses Orixás,falanges e ou entidades. no mundo da matéria.
Na confecção dos assentamentos, geralmente são utilizados: essências, metais, pedras, fitas,libações(bebidas) e materiais que são dádivas da natureza; como:o mel, flores,trigo,cereais,verduras,legumes,frutas e etc..Devo ressaltar que na Umbanda, em nossa ritualística, não se admite a utilização de qualquer energia oriunda de sacrifício ou do sangue de seres vivos : animais.
11) O que significa e representa as "casinhas", na entrada de um Templo?
As casinhas da entrada, pertence aos "guardiões".Elas representam o local para onde as forças são dirigidas. É para lá que são destinadas as forças telúricas, ou seja força de nosso plano de manifestação, o plano físico, pois temos responsabilidade com o meio que nos cerca ,não permitindo que energias adversas, fiquem "soltas" no espaço. Além do mais, qualquer trabalho de natureza espiritual, mediúnica, requer segurança, um fortalecimento na ligação dos médiuns com o planeta Terra, de vez que,na prática da caridade, da mediunidade, elevando o nível de consciência do médium, facilita seu desligamento, mesmo que temporário, com o mundo físico. Assim os assentamentos dos "guardiões", com seus elementos, trazem firmeza da energia de todos os médiuns, com o plano físico, além de e realizar a troca e limpeza energética se todos, que adentram no templo.
Por esses motivos pede-se que não se mantenha parados em frente das "casinhas", sem propósito, afim de não receber as forças de descarrego, dos trabalhos em andamento, além de não bloquear as forças que dela são emitidas.
12) O que representa a Cruz do Cruzeiro?
A cruz do cruzeiro representa a ascensão dos seres humanos aos planos mais sutis da manifestação.Para magia ela é o local onde há a manifestação das almas desencarnadas, é o local da manifestação do plano astral, mais próximo do plano físico e onde trabalham os Pretos-velhos, senhores e detentores de toda sabedoria do mundo.
13) Q que fazer para saber quais são os meus Orixás de coroa?
O ideal é dirigir-se a uma casa de Umbanda e fazer uma Ritual de Imantação, onde estarão assentadas todas as vibrações da Umbanda.Nessa feita o sacerdote responsável pelo Templo irá , através do jogo de Búzios,descobrir quais são as vibrações mais próximas de seu ser, isto é seus "pais de coroa".
Ser filho de certos Orixás, significa conhecer as duas forças Cósmicas principais que atuam sobre aquele dado ser humano.Todos nós trazemos em nossa essência, uma maior sintonia com duas Forças básicas do Cosmos: uma masculina(Pai) e outra Feminina(mãe).
Para nossa Umbanda qualquer outro método de verificação é pura especulação.
14) O que são os quatro elementos da Umbanda?
1-FOGO- representa o espírito, é a criação, a essência divina. É a Luz a chama que tudo dá vida e ilumina. Em nosso organismo é representado pelos Hormônios.
2-ÁGUA- representa a nossa emoção, nosso corpo astral e todas as ilusões da vida. Em nosso organismo é representado por todo os fluídos de nosso do nosso corpo. Todas as flores, plantas bem como a própria água, representam esse elemento.
3-TERRA- representa nosso corpo físico e toda a fartura e prosperidade do mundo material.Os cristais e o punhal simbolizam esse elemento.Em nosso organismo está representada pelos nossos ossos que sustentam nossa vida.
4-AR- representa nosso mental, nossa mente. Em nosso organismo, está representado pelo próprio ar que se move nos pulmões e promove a vida dentro de nós, os incensos, os defumadores, simbolizam esse elemento.
15) Em que consiste a "manipulação de Vibrações"?
Consiste no conhecimento da melhor forma de atrairmos determinada vibração, através dos ímãs vegetais,metais,pedras, essências, observação dos pontos cardeais e observação de formas geométricas na arriada do trabalho;do habitat;de modo a podermos melhor enviá-la à determinados ambientes e ou pessoas, vibração mais positiva possível.A manipulação vibrações é: saber como atrair e como enviar as vibrações o mais positivas possível à ambientes ou pessoas.

DEDICAÇÃO DOS MÉDIUNS!

A Dedicação do Médium de Umbanda
A Umbanda apresenta como mensagem religiosa a prática da caridade pura, o amor fraternal, a paz e a humildade. Ela também se propõe a produzir, pela magia, modificações existenciais que permitam a melhoria de vida do ser humano.
Através do ato da caridade e dedicação espiritual é que o médium de Umbanda vai adquirindo elevação e consciência do valor de seu dom mediúnico, que na verdade foi lhe dado por Zambi para que se aprimorasse aqui na terra.
As incorporações, os passes e descarregos feitos pelo médium de Umbanda são todo o conjunto de afazeres espirituais que dia a dia fazem parte da vida do médium. Portanto, o médium é patrimônio maior desta maravilhosa religião que é a Umbanda.
As sete forças de um Médium
AMOR
É O Supremo Criador, o Poder Absoluto que gerou a natureza e todas as outras coisas É a força eterna, fonte do tudo e do nada. O amor é a base de tudo, envolve a estrutura de todos os fatos no desenvolvimento.
PIEDADE
É o sentimento de devoção e de dar auxílio, ajudar, compadecer do sentimento alheio. Bondade para com o próximo, que causa para o médium um bem-estar no ato. É a força doada pelo Criador do Céu e da Terra, exemplificada na criação do Universo astral, como segunda via de evolução para voltar ás origens.
A HUMILDADE
É o sentimento de simplicidade nas expressões a si mesmo; submissão á força superior; conhecimento de sua razão e respeito á do outro. Pedir com devoção conhecendo o seu valor e o da fonte superior. Conhecer o seu lugar, o seu eu, a sua missão, para seguir o seu caminho com resignação.
A FÉ
É o sentimento da crença, do crédito, do valor recebido, a confiança, a graça alcançada vinda de "cima", das forças superiores. É também, complemento da força da humildade.
A FIRMEZA
Esta é a força adquirida pela sabedoria. O equilíbrio de forças adquirido através da pesquisa, do interesse, na busca dos conhecimentos das Leis Sagradas. Conhecendo estas Leis, terá forças para saber como agir e porque agir. É saber pagar o que deve, para receber o que merece.
A SEGURANÇA
Forca adquirida pelo conhecimento da origem das coisas. Só se sente seguro em determinado lugar quem conhece profundamente este lugar. Quando estamos numa ponte, só nos sentimos seguros quando vemos as suas estrutura, suas bases, o material de que é feita, quem a fez e com que finalidade. Conhecendo a origem da ponte, então nos sentimos seguros. E nós, o que somos?, Como nos sentimos seguros de nós mesmos sem conhecer a nossa origem.
A FORÇA
É o conhecimento dos rituais e da magia. A força do médium depende de seus conhecimentos da mística espiritual. Estes conhecimentos são adquiridos á medida que são merecidos e dados ou autorizados pelo Pai de Coroa (guia de frente), seja ele de uma banda ou de outra. Se o médium conhece as Leis Sagradas, ele sabe a que caminho leva uma banda ou outra, se está na banda de Luz (quem conhece a Luz, também conhece as trevas e por isso prefere a Luz), seu caminho será conduzido pela Luz. Se a força do médium é adquirida pelas trevas (quem vive nas trevas é porque não conhece a Luz), seu caminho será conduzido pelas trevas. O símbolo da força de um médium é o próprio ponto de força de seu Pai de Coroa.
Conselhos para os Médiuns
1º - Conserve sua saúde psíquica, vigiando seu aspecto moral:
a) não alimente vibrações negativas de ódio, rancor, inveja, ciúme, etc.;
b) não fale mal de ninguém, pois não é juiz, e via de regra, não se pode chegar às causas pelo Aspecto grosseiro dos efeitos;
c) não julgue que o seu guia ou protetor é o mais forte, o mais sabido, mais, muito mais do que o de seu irmão, aparelho também;
d) não viva querendo impor seus dons mediúnicos, comentando, insistentemente, os feitos do seu guia ou protetor. Tudo isso pode ser bem problemático e não se esqueça de que você pode ser testado por outrem e toda a sua conversa vaidosa ruir fragorosamente. Dê paz ao seu protetor, no astral, deixando de falar tanto no seu nome. Assim você está se fanatizando e aborrecendo a Entidade, pois, fique sabendo, ele, o Protetor, se tiver mesmo “ordens e direito de trabalho” sobre você, tem ordens amplas e pode discipliná-lo, cassando-lhe as ligações mediúnicas;
e) quando for para a sua sessão, não vá aborrecido e quando lá chegar, não procure conversas fúteis. Recolha-se a seus pensamentos de fé, de paz e, sobretudo, de caridade pura, para com o próximo.
2º -Não mantenha convivência com pessoas más, invejosas, maldizentes, etc. Isso é importante para o equilíbrio de sua aura, dos seus próprios pensamentos. Tolerar a ignorância não é partilhar dela. Assim:
a) faça todo o bem que puder, sem visar recompensa ou agradecimentos;
b) tenha ânimo forte, através de qualquer prova ou sofrimento, confie e espere;
c) faça recolhimentos diários, a fim de meditar sobre suas ações;
d) não conte seus “segredos” a ninguém, pois sua consciência é o templo onde deverá levá-los à análise;
e) não tema a ninguém, pois o medo é uma prova de que está em débito com sua consciência;
f) lembre-se de que todos nós erramos, pois o erro é humano e fator ligado à dor, ao sofrimento e conseqüentemente, às lições com suas experiências. Sem dor, lições, experiência, não há Karma, não há humanização nem polimento íntimo, o importante é que não erre mais, ou melhor, que não caia nos mesmos erros. Passe uma esponja no passado, erga a cabeça e procure a senda da reabilitação: para isso, “mate” a sua vaidade e não se importe, de maneira alguma, com o que os outros disserem ou pensarem a seu respeito. Faça tudo para ser tolerante, compreensivo, humilde, pois assim só poderão dizer boas coisas de você.

UMBANDA É CONHECIMENTO SIM!!!

"A coragem surge na medida em que reconhecemos o quanto algo é realmente importante para tornar nossa vida mais significativa. Pois quando temos a meta de nos desenvolver interiormente, passamos a confiar que nosso potencial de realizá-la é maior do que as interferências que estão à nossa frente".

MENSAGEM INDIGENA!

CONSELHO INDÍGENA INTER-TRIBAL NORTE-AMERICANO
Deste conselho participaram as tribos* Cherokee Blackfoot, *Cherokee ,*Lumbee Tribe,* Comanche,*Mohawk, *Willow Cree, *Plains Cree,*Tuscarora, *Sicangu Lakota Sioux, *Crow-Montana*Northern Cheynne-Montana.1. LEVANTE COM O SOL PARA ORAR, ORE SOZINHO.ORE COM FREQUÊNCIA.O GRANDE ESPÍRITO O ESCUTARÁ, SE VOCÊ AOMENOS FALAR. 2. SEJA TOLERANTE COM AQUELES QUE ESTÃOPERDIDOS NO CAMINHO. A IGNORÂNCIA, O CONVENCIMENTO, A RAIVA,O CIÚME E A AVAREZA, ORIGINAM-SE DE UMA ALMA PERDIDA. ORE PARA QUE ELES REENCONTREM O CAMINHO DO GRANDE ESPÍRITO. 3. PROCURE CONHECER-SE POR SI MESMO. NÃO PERMITA QUE OUTROS FAÇAM SEU CAMINHO POR VOCÊ. É SUA ESTRADA E SOMENTE SUA.OUTROS PODEM ANDAR A SEU LADO,MAS NINGUÉM PODE ANDAR POR VOCÊ. 4. TRATE OS CONVIDADOS EM SEU LAR COM MUITA CONSIDERAÇÃO. SIRVA-OS COM O MELHORALIMENTO, A MELHOR CAMA E TRATE-OS COMRESPEITO E HONRA. 5. NÃO TOME O QUE NÃO É SEU, SEJA DE UMA PESSOA DA COMUNIDADE, DA NATUREZA OU DA CULTURA. SE NÃO LHE FOI DADO, NÃO É SEU. 6. RESPEITE TODAS AS COISAS QUE FORAM COLOCADAS SOBRE A TERRA. SEJAM ELAS PESSOAS, PLANTAS OU ANIMAIS. 7. RESPEITE O PENSAMENTO, DESEJOS E PALAVRASDAS PESSOAS. NUNCA INTERROMPA OS OUTROS NEM OS RIDICULARIZE, NEM RUDEMENTE OS IMITE. PERMITA A CADA PESSOA O DIREITO DE EXPRESSÃO PESSOAL .8. TODAS AS PESSOAS COMETEM ERROS. E TODOS OS ERROS PODEM SER PERDOADOS. 9. PENSAMENTOS MAUS CAUSAM DOENÇAS DA MENTE, DO CORPO E DO ESPÍRITO. PRATIQUE O OTIMISMO 10. A NATUREZA NÃO É PARA NÓS, ELA É UMA PARTEDE NÓS. TODA A NATUREZA FAZ PARTE DE NOSSA FAMÍLIA TERRENAL. 11. AS CRIANÇAS SÃO A SEMENTE DE NOSSO FUTURO. PLANTE AMOR EM SEUS CORAÇÕES E REGUE COMSABEDORIA E LIÇÕES DE VIDA. QUANDO FOREM CRESCIDOS, DÊ-LHES ESPAÇO PARA QUE CONTINUEM CRESCENDO. 12. EVITE MACHUCAR OS CORAÇÕES DAS PESSOAS O VENENO DA DOR CAUSADA AOS OUTROS,RETORNARÁ À VOCÊ. 13. SEJA SINCERO E VERDADEIRO EM TODAS ASSITUAÇÕES. A HONESTIDADE É O GRANDE TESTE PARA NOSSA HERANÇA DO UNIVERSO. 14. MANTENHA-SE EQUILIBRADO. SEU CORPO ESPIRITUAL, SEU CORPO MENTAL,SEU CORPO EMOCIONAL E SEU CORPO FÍSICO,TODOS NECESSITAM SER FORTES, PUROS ESAUDÁVEIS. TRABALHE SEU CORPO FÍSICO PARA FORTALECER O SEU CORPO MENTAL.ENRIQUEÇA O SEU CORPO ESPIRITUAL PARACURAR O SEU CORPO EMOCIONAL. 15, TOME DECISÕES CONSCIENTES DE COMO VOCÊ SERÁ E COMO REAGIRÁ. SEJA RESPONSÁVEL POR SUAS PRÓPRIAS AÇÕES. 16. RESPEITE A PRIVACIDADE E O ESPAÇO PESSOALDOS OUTROS. NÃO TOQUE AS PROPRIEDADES PESSOAIS DE OUTRAS PESSOAS, ESPECIALMENTE OBJETOS RELIGIOSOS E SAGRADOS.ISTO É PROIBIDO.17. COMECE SENDO VERDADEIRO CONSIGO MESMO. SE VOCÊ NÃO PUDER NUTRIR E AJUDAR A SI MESMO, VOCÊ NÃO PODERÁ NUTRIR E AJUDAR AOS OUTROS. 18. RESPEITE OUTRAS CRENÇAS RELIGIOSAS.NÃO FORCE AS SUAS CRENÇAS SOBRE OS OUTROS.19. COMPARTILHE SUA BOA FORTUNA COM OSOUTROS. PARTICIPE COM CARIDADE.
E OS HOMENS BRANCOS JULGAM-SE MAIS
CIVILIZADOS E EVOLUÍDOS QUE OS ÍNDIOS.

( caboclos na Umbanda)

sábado, 17 de outubro de 2009

FUNDAMENTOS SAGRADOS DA UMBANDA!

“UMBANDA TEM FUNDAMENTO É PRECISO SABER PREPARAR”
Nós umbandistas temos muito que fazer em nome de nossa religião, tamanha é a falta de conhecimento, infelizmente sofre tantos preconceitos.
Mas a Umbanda Sagrada é uma religião de tamanha grandeza e tão cristalina que quando bem estruturada, dentro de seu propósito, tendo em seu alicerce a Espiritualidade Maior que nos orienta e nos conduz e a proteção de nosso Pai Olorum, nos dedicamos com muito amor, formamos um exército forte e guerreiro em direção a Luz.
Sabemos que nossa trajetória aqui na terra é muito passageira por tanto,muito temos que fazer em um todo. Isso alem de muito estudo doutrinário, tem de expressar na conduta, sendo que a garantia do respeito aos princípios e a sua colocação em prática, requer moral, disciplina doutrinaria e individual, ensinamento, partilharmos conhecimentos adquiridos e verdadeiro, formando assim um conjunto de aprendizado e irmandade, pois somos irmãos e uma grande família.
Fazer parte desse exército requer muito mais! É necessário a sinceridade para consigo mesmo, olhando para dentro de si mesmo e tendo a capacidade de transceder o próprio Ego, onde seu “Eu” é o irmão de jornada.
Requer ainda, a conscientização de que o médium deve estudar muito, para aprender melhor o que seus guias lhe passam na vivência do fenômeno mediúnico e com isso, obter conhecimentos verdadeiros e concretos baseados na Doutrina da Verdadeira Umbanda Sagrada e seus Mistérios.
Os terreiros ou Abassás são verdadeiros Templos onde habitam Olorum e seus mistérios sagrados, na prática cotidiana é preciso que sejam modelos de virtude desta Doutrina de Umbanda.
A natureza, principalmente em seus pontos de força, é o espaço sagrado do Umbandista. Pela dificuldade de se cultuar Deus e Suas Divindades nos santuários naturais, foram criados os Templos.
Um templo tem uma função nobre, muito maior do que podemos imaginar ou ver com olhos carnais. Existe dentro do Templo um campo eletro-magnético criados pelas Irradiações Divinas que o inundam de essências religiosas despertadoras da fé. No seu lado etérico ou espiritual, cada Templo assemelha-se a uma célula viva, que ora se expande, ora se contrai, de acordo com as necessidades. Nossos Templos são espaços consagrados às Divindades e aos rituais religioso da Umbanda Sagrada.
O espaço físico do Templo acolhe aqueles que ali trabalham e os freqüentadores de suas atividades. Mas, cada Templo tem seu correspondente no espaço etérico, seu grau vibratório e magnético, semelhante a uma tela vibratória. Nesse espaço etérico específico, ressonarão todas as ações voltadas ao bem geral, iniciadas dentro do Templo, protegidas, amparadas e estimuladas pelos membros espirituais.
Sagrado é o Templo e sagrado deve ser os seus filhos umbandistas; silencioso e respeitoso, intregando-se em espírito às coisas de Deus Olorum e tornando-se Seu manifestador.
Nosso Templo é um espaço sagrado devemos ser reverentes, termos uma boa postura e religiosidade.
Sempre que adentramos em um Templo, devemos pedir licença e comportarmo-nos religiosamente, principalmente se ele for de nossa religião, pois é o local onde nos conectamos com o Divino Criador.
Não devemos levar nossos vícios para os espaço sagrados, devemos atermo-nos a nossa conduta nesses locais, que deve ser de extrema cerimonialidade, cuidado e respeito. Esse lugar é incompatível com conversas, brincadeiras, mexericos, comércio, vícios, futilidades, lixos e qualquer outra inconveniência. O Abassá (terreiro) é um espaço sagrado e não um clube de amigos.
Todos devem estar irmanados no amor, na fé e nas atitudes, pois a postura é o modo pelo qual Deus Olorum se manifesta por meio de cada um, para o seu semelhante. Portanto, nossa postura deve ter coerência com o “espelhar o Pai”.
Os praticantes de uma religião são membros de uma família e, em uma família desunida e em desarmonia, não se podem realizar grandes coisas. Portanto não deve haver conflito de autoridade, desrespeito com o chefe da casa, pois existe uma grande hierarquia e a autoridade máxima no espaço físico são os grandes sacerdotes Pai ou Mãe de Santo ( Babalorixás e Ialorixás ), jamais devemos ser desrespeitosos com os irmãos ou com o público.
O corpo de trabalho, além das atitudes adequadas, tem de estar em prontidão, em sintonia com o Chefe da casa. Deve ter a compreensão profunda do momento sagrado e bastante clareza da fronteira entre o profano e o sagrado.
No que diz respeito a infra-estrutura, temos consciência de que a maior parte de templos de Umbanda são pequenos, mas pequenos, médios ou grandes, todos precisam ter uma infra-estrutura adequada, como seu espaço, seus utensílios, seus médiuns e demais colaboradores, devidamente preparados.
Um Templo é uma organização e, como tal, tem de ter qualidade. Em uma organização ninguém pode responder “não sei”. Todos devem estar orientados, para que, ao receber qualquer pergunta por parte da assistência freqüentadores,possam responde-las ou leva-los até quem pode resolver seu problema.
A preparação do corpo mediúnico começa pelo esclarecimento sobre doutrina umbandista, a mediunidade, principalmente, sobre a importância do médium e do seu comportamento e concentração, antes, durante e depois dos trabalhos.
Os pontos importantes para a preparação corporal, mental, emocional e espiritual dos médiuns, requerem muita responsabilidade e grande propósito.

CONDIÇÕES PARA O TRABALHO ESPIRITUAL!

CONDIÇÕES PARA O TRABALHO:
Os dias de trabalho são especiais e sagrados e os médiuns devem conscientizar-se disso. É necessário ter um dia o mais tranqüilo possível; evitar, ao máximo, aborrecimentos e discussões; ter muito cuidado com o que fala ou pensa, não se envolver em fofocas, ou intrigas, nem trazer esse tipo de assunto para dentro do Templo. Todo médium precisa estar bem, calmo, equilibrado e asseado, para que recebe adequadamente as entidades e estas possam usam as boas energias dele, para atender e cuidar dos consulentes e dele próprios que pode que pode deve sair revigorado do trabalho.
Os guias percebem tudo o que sentimos e pensamos. Os espíritos elevados não aceitam atitudes erradas, piadas chulas, depreciação do outro e sentimentos negativos. Se um médium adotar um mau comportamento, não conseguirá uma sintonia com os guias de luz que se afastam e, em seu lugar são atraídos espíritos zombeteiros, que causam erros e transtornos.
Caso o médium tenha um dia agitado, por várias situações, deve chegar ao Templo com tempo suficiente para relaxar, acalmar-se e, se necessário, pedir alguma ajuda ao dirigente. Caso não esteja em condições de trabalhar, não o faça. Fique para os rituais, mantenha-se concentrado, tome um passe e permaneça em silêncio, em um local onde não atrapalhe o andamento do trabalho
PREPARO PARA O (TOQUE) DIA DE TRABALHO:
Nos dias de trabalho, tomar banhos de ervas, antes de acender a vela para o Anjo de Guarda. Os banhos podem ser apropriados para cada um, de acordo com seu orixá de cabeça, ou se o mesmo não for conhecido, poderão ser feitos os banhos de defesa indicados a todos, de acordo com a orientação da casa.
O banho de defesa, ou o que foi determinado pelos guias, poderá ser tomado antes da cerimônia ou no mesmo dia pela manhã. Para os banhos, ferver água em um vasilhame e colocar um número ímpar de ervas, abafando-as. Deixar esfriar naturalmente e, após o banho de higiene, derramar o preparado de ervas do ombro para baixo ou segundo a orientação do dirigente da casa. Exemplo de ervas: arruda guiné, alecrim, manjericão, alfazema, sálvia , hortelã, tapete de Oxalá, malva, colônia, abre-caminhos, quebra-demandas, etc.
O banho de sal grosso, ser utilizado, quando o médium se sentir sobrecarregado. Logo no dia seguinte, deverá tomar um banho de ervas. Em caso de não haver condições para o preparo de banho de ervas, utilizar sabonete com ingredientes vegetais, pois o campo áurico é trabalhado pela espuma.

ATENÇÃO MÉDIUNS DE UMBANDA!

OS MÉDIUNS NA UMBANDA
Seres de luz têm comunicado que espíritos trevosos, malfeitores e obsessores que perambulam pela Terra, têm reencarnado, pois foram abertas comportas do astral inferior. Esses seres são rebeldes, viciados, desregrados, tiranos, perversos e inescrupulosos, almas sedentas de prazer, paixão e vingança, que se atiram com avidez sobre a humanidade, revelando vícios e taras estranhas e cometendo crimes aviltantes. Com isso, a humanidade vai se pautando por sensações inferiores, pela sedução de fortuna e de luxo, ficando cada vez mais neurótica, aflita e desesperada
Contra essa carga magnética inferior planetária, tem ocorrido a eclosão da mediunidade, para a cooperação espiritual na redenção dos irmãos, desencarnados, confortando os sofredores, comovendo os obsessores obstinados e orientando os irmãos confusos. O “cavalo” médium de Umbanda é o ponto de apoio das entidades, em sua luta ferrenha contra os poderosos agrupamentos e falanges das trevas. Mas o médium pode ser o mais necessitado de recuperação espiritual, principalmente se a sua compostura moral for inferior à sua desenvoltura mediúnica. Ele deve apurar os seus atributos de elevação espiritual, para ser portador de valores úteis e bons para ofertar ao próximo.
Na preparação de sua reencarnação, o espírito, que virá para a matéria com o compromisso de mediunidade de Umbanda, recebe um complemento de energia vital eletromagnética no seus chacras, que permitirá aos guias atuarem mais intensamente nas regiões dos plexos, facilitando-lhes o domínio do corpo físico do médium e possibilitando-lhes assumir suas principais características, com seu gestual e linguajar próprios.
Essa energia também é fundamental para que o médium umbandista possa suportar a difícil tarefa que deverá desempenhar nos entraves com o baixo astral, com os espíritos cruéis que manipulam as forças ocultas negativas, com os trabalhos de magia negra, com as demandas e energias negativas em geral. Essa é uma das principais funções do médium de Umbanda, ou seja, atuar contra esse submundo do baixo astral, contra as vibrações e ataques das falanges negras. O êxito ou prejuízo do intercâmbio mediúnico depende principalmente do estado espiritual do médium, que, em seu desenvolvimento, precisa dar atenção à sua higiene física, moral e espiritual, para ter condições de desempenhar suas tarefas. Deve resguardar-se, defender-se e limpar sua aura, utilizando-se dos elementos da Natureza, em seus banhos de defesa com ervas, no uso de essências, defumações e outros.
ASSUMIR CONSCIENTEMENTE SUA MEDIUNIDADE E SABER LIDAR COM ELA
É preciso ter consciência de que a mediunidade não limita o ser nem escraviza ninguém, apenas exige do médium uma conduta de acordo com o que esperam os espíritos que atuam no plano material através dele, para socorrer os encarnados.
O médium de Umbanda deve entender que é um “templo vivo”, no qual se manifestam os sagrados orixás e seus irmãos em espírito, para melhor cumprirem suas missões, junto aos irmãos encarnados.
O médium deve assimilar a inovação que seu campo biopsíquico-espiritual está recebendo, sem criar confusões, para que não ocorram conseqüências desastrosas em sua vida e na vida daqueles que necessitam da orientação de seus guias.
Deve entender que como “templo vivo” foi ungido para as práticas religiosas e precisa cumprir suas funções e realizá-las.
Médium consciente:- O médium consciente faz a captação da mensagem da entidade e a decodifica, telepaticamente. O médium recebe e transmite segundo sua compreensão psíquica varia de acordo com o equilíbrio ou desequilíbrio de sua personalidade. É preciso deixar que o Guia conduza as consultas. Não interferir nem julgar os problemas dos consulentes, nem absorve-los para si.
BUSCAR A ENERGIA DE FORÇA VITAL POSiTIVA
Essa energia está em sua essência. Sua mediunidade deve ser um instrumento para alcançar a sabedoria interior, por meio do afloramento dos estados evolutivos do eu, seguindo um processo de crescimento espiritual de integração com as energias vibrantes magnéticas e luminosas, recebidas do plano espiritual.
Nem todos conseguem incorporar os seus guias, pois suas mentes criam bloqueios que impedem uma incorporação. Ser um médium de incorporação exige um reajustamento íntimo de tal natureza , que mentalmente é preciso se colocar numa vibração na qual tudo flua naturalmente.
MANTER A HARMONIA ENTRE SUA VIDA INTERIOR E EXTERIOR
Quando há desarmonia entre o exterior e o interior do médium, sua dor emocional pode se manifestar na sua consciência exterior, de tal modo que o médium acaba perdendo o equilíbrio psíquico, deixando vir à tona quadros mentais que destoam da mediunidade propriamente dita. Estando em desequilíbrio, naturalmente, com isso, acabará por transmitir idéias contrárias ao teor da orientação espiritual ali necessária.
NÃO PERMITIR A INTERFÊRENCIA DAS DIFICULDADES MATERIAIS
As dificuldades matérias são temporárias e, assim que o médium superá-las, recuperará seu entusiasmo e desejo de ser útil aos semelhantes.Portanto, o médium deve manter sua autoconfiança, amor próprio e autoestima , desenvolvendo as habilidades que o tornarão capaz de superar as dificuldades matérias que se apresentarem.
REVER-SE INTERNAMENTE, SEMPRE QUE NECESSÁRIO
Assumir quando precisar de amparo e de ajuda espiritual e psíquica. Enfrentar suas crises emocionais e/ou psíquicas sem sobrecarregar os circuitos espirituais. Manter pensamentos positivos, para bons efeitos. Tanto no corpo físico com no espírito. Há emoções que geram conseqüências drásticas e bloqueios no campo espiritual, que podem comprometer a mediunidade. O sentimento de raiva, por exemplo, drena a energia do corpo, deixando-o energeticamente anêmico. O medo, imobiliza o corpo físico, pressiona as emoções e reduz o foco do espírito. O ressentimento produz erosão energética, provocando assim a depressão de todas as funções no corpo espiritual. A culpa reduz o movimento de energia entre os órgãos e sistemas, diminuindo a capacidade física de reparar e substituir células, etc.
NÃO SENTIR CIÚME OU INVEJA DOS IRMÃOS
É preciso agradecer as oportunidades que nosso Divino Criador nos está dando para evoluirmos, de acordo com as nossas necessidades e merecimentos.
Lembrar, sempre, que somos espíritos eternos em trânsito evolutivo e que não cabe a nós conhecer ou reconhecer quem possui maior ou menor bagagem e merecimento.
CUIDAR DO SEU DOM
Dom é a manifestação superior da vida, através das vias evolucionistas dos sentidos do ser, que, se estiverem em harmonia com os princípios da Criação, fluirão naturalmente, trazendo-lhe grande satisfação. Dom não se adquire; desperta-se a partir da relação do ser consigo mesmo, com seus semelhantes e com Olorum, doador e fonte natural de todos os dons.
Essas qualidades cada um traz em si desde sua origem e também as desenvolve com sua própria evolução, nas múltiplas encarnações.
A mediunidade é um dom, é um presente recebido como forma de acelerar o processo de resgate cármico, por isso precisa ser bem cuidada e não deve ser temida. Os que temem o dom mediúnico de incorporação estão afastando de si um bem espiritual conquistado com muito esforço nas reencarnações passadas. Quando alguém desperta o seu dom, através das condutas virtuosas, é integrado na irradiação de Luz de Força do seu orixá e passa a ser um auxiliar direto da Lei Maior, um multiplicador de qualidades do seu dom, socorrendo o maior número possível de semelhantes.
RECEBER COM AMOR E CARINHO OS NOVOS MÉDIUNS
O médium é o ponto chave do ritual de Umbanda no plano material e deve ser acolhido pelos irmãos já iniciados, com atenção, carinho e respeito, pois é mais um filho de Umbanda
que é “dado a Luz” e necessita de amparo e cuidados, pois ainda é frágil em sua constituição íntima e emocional.
Deve ser ajudado e orientado no seu desenvolvimento, com maturidade, lembrando ele só conseguirá internalizar e incorporar as experiências espirituais que vivenciar em si e através de si. Não é possível aos mais velhos imporem suas experiências, mas é possível serem ótimos exemplos de religioso (a) para seus irmãos de fé.
SER DISCIPLINADO
Entende-se por disciplina o respeito à organização dos trabalhos, às normas e preceitos e o acatamento das diretrizes da sua casa e orientações do dirigente espiritual. Disciplina não é escravidão e obediência cega. É, ao contrário, autodomínio e conhecimento de si mesmo.
A pessoa verdadeiramente livre escolhe as obrigações com as quais quer e pode se comprometer, sendo então responsável por sua escolha, disciplinando-se para agir de acordo e estar à altura dela. A indisciplina mostra falta de consciência e autodomínio, imaturidade e leviandade.
AUXILIAR NOS SERVIÇOS DA CASA, CERIMÔNIAS
O médium deve estar inteiramente integrado ao seu terreiro, considerando-o sua própria casa, seu lar, colaborando para que ele prospere e cresça. Deve ter consciência do que sabe e do que não sabe fazer bem e daquilo que é necessário em cada situação, ajudando no que puder.
SER ASSÍDUO
O compromisso com a corrente espiritual significa constância e freqüência aos trabalhos do templo. A assiduidade e a pontualidade demonstram as qualidades nobres do médium. A constância mostra a evolução individual e um caráter firme determinado e perseverante.
Sempre que necessitar faltar, o médium deve comunicar de alguma maneira à direção da casa freqüentada. Mais de três faltas seguidas só são admissíveis em casos de extrema excepcionalidade.
OBEDECER
É aprendendo a obedecer que estaremos exercitando nosso conhecimento e desenvolvendo nossa evolução. Caso o médium já desenvolvido, por alguma razão tenha trocado de Centro, deve incorporal os novos valores e suas aplicações, enriquecendo ainda mais suas práticas espirituais. Depois de aceito e integrado à nova Corrente Mediúnica e espiritual, poderá oferecer seus valores para apreciação e caso sejam aceitos, serão absolvidos e integrados naturalmente às práticas da casa que o acolheu.
TER HUMILDADE
“A modéstia a tudo favorece”, diz o ditado. É preciso ter a humildade de aceitar a existência dos Guias Espirituais e outros seres e fenômenos imperceptíveis aos nossos sentidos normais, que são bem mais limitados do que normalmente se pensa, e não criar resistência quando incorporado. Se realmente compreendeu os compromissos que assumiu, jamais serSERá soberbo, orgulhoso, ou vaidoso, pois saberá que o médium não é um fim em si mesmo
SER PACIENTE E TOLERANTE
Mediunidade é sinônimo de sacerdócio e trabalho espiritual é sinônimo de atuação dos espíritos santificados no respeito e fé em Olorum e no amor à humanidade. A paciência e a tolerância são virtudes importantes para que sejamos elementos de agregação da Corrente de Trabalhos Espirituais.
VIGIAR OS PENSAMENTOS EM RELAÇÃO A TUDO E A TODOS
Procurar conhecer-se e descobrir o quanto se está realmente integrado à Corrente Mediúnica que (o)a acolheu e se foi realmente aceito (a) pela Corrente Espiritual do Abassá que freqüenta.
ZELAR PELA MEMÓRIA E TRADIÇÃO DE SUA RELIGIÃO E DE SEU ABASSÁ
É fundamental que todo médium saiba o Hino da Umbanda, os cantos (pontos)para seu orixá e Guias, os cantos de abertura, defumação, chamada, sustentação, subida e encerramento do seu Abassá.
É de extrema importância o médium acompanhar as aulas de estudos que são o alicerce, a viga mestra, que dará a sustentação e o conhecimento necessário, pois sem o conhecimento verdadeiro jamais o médium estará “pronto”
Devemos lembrar sempre que a Umbanda Sagrada tem fundamento e é preciso saber preparar.
O conhecimento, aprofundamento de estudos e esclarecimentos em geral são importantíssimos. Para que isso se realize adequadamente, é necessário que os praticantes e seguidores da Umbanda estudem em profundidade os seus fundamentos religiosos, tenham boas palavras e anulem, no seu íntimo tudo aquilo que não os engrandeça.
SUPERAR COMPORTAMENTO DA FORMAÇÃO RELIGIOSA ANTERIOR DISSONANTES COM A RELIGIÃO ATUAL.
É fundamental assumir uma postura mais afinizada com a nova condição religiosa, que é ativa e dinâmica. Não vamos ao templo
só rezar, mas, também trabalhar como membro ativo de uma corrente espiritual.
LEMBRAR QUE NA UMBANDA HÁ LUGAR PARA TODOS
Todos os trabalhos realizados em uma gira ou nas demais cerimônias são de suma importância, para que as atividades transcorram de forma harmônica e equilibrada. Portanto todas as tarefas são importantes para o bom andamento dos trabalhos, havendo uma afinidade delas reservadas ao médium de Umbanda. É só terem consciência da beleza espiritual da religião que abraçaram com fé, amor e confiança.
APRENDER PARA MELHOR AJUDAR
Não adianta ter pressa. É preciso que tudo transcorra no seu devido tempo, por meio de constante aprendizado sobre as normas e os trabalhos da casa.
INTEGRAR-SE EFETIVAMENTE AO CORPO MEDIÚNICO DO Templo
Essa integração deverá ocorrer com o desenvolvimento natural das faculdades mediúnicas.
NÃO ALIMENTAR ORGULHO
Quem se destaca como médium mais aperfeiçoado, ou cujo tempo de lapidação é mais curto que o de outrem, não se deve se orgulhar ou se envaidecer. Se galgou mais responsabilidade é porque suas forças exigem dele mais preparação par cumprir suas tarefas.
ACEITAR OS ACONTECIMENTOS COMO LIÇÕES, APRENDIZADOS
Nem sempre temos o poder de mudar os acontecimentos e as circunstâncias, mas podemos mudar nossa maneira de reagir a elas, aproveitando os acontecimentos como desafios à nossa capacidade de adaptação. Yalorixá Katia D'Oxum.

ORAÇÃO AO PAI OLORUM!

ORAÇÃO A OLORUM
Amado Senhor Deus ! Hoje nos reunimos aqui para Louvá-Lo, aclamá-lo, adorá-Lo e reverenciá-Lo com todo o nosso amor e nossa fé em Vosso poder.
Acolha-nos neste momento em Vosso amor divino e envolva-nos em Vosso manto de luz viva vivificando nossa alma imortal e inflamando em nosso íntimo a Vossa centelha viva que anima o nosso espírito.
Pai amado, misericordioso e amoroso, nós Vos amamos por serdes amoroso conosco e Vos louvamos por serdes nosso Divino Criador, o nosso Pai Eterno.
Faça de cada um de nós os Vossos templos vivos, Pai Amado e misericordioso ! Purifique-nos das impurezas, adquiridas por nós quando caminhamos pelos desvios que nos afastaram do Senhor, Pai Amado. Colha as chagas de nossa alma , ferida quando caminhávamos pelos desvios na ausência do Vosso amor e nos perdemos nos sombrios labirintos dos nossos desejos profanos! Fortaleça nosso espírito, cansado e esgotado, por ter-mos nos afastado da Vossa luz viva, Senhor nosso ! Envolva-nos com Vossas luzes viva, Senhor nosso ! Envolva-nos com Vossas luzes vivas, purifique e regenere nossa alma, nosso corpo, nosso espírito e nossa mente, fortalecendo-nos no Vosso amparo divino !
Conduza-nos para dentro dos vossos mistérios sagrados e unja a nossa alma imortal com Vossos dons divinos e eternos. Transborde em nosso íntimo e torne-nos uma extensão consciente do Vosso poder para que, assim, transbordando-o em todos os nossos sentidos, sejamos acolhidos no seio dos Vossos mistérios sagrados, Senhor nosso ! Adentre conosco no seio dos Vossos mistérios e no âmago deles, manifeste-nos, como mistérios Vossos, Senhor nosso!
Conceda-nos a honra e a satisfação de senti-Lo em nossa alma, em nosso espírito e em nosso corpo, para que nessa Vossa trindade, possamos glorificá-lo no seio dos Vossos mistérios sagrados ! Que Vós que sois o espírito dos espíritos, santifique o nosso espírito, para que santificados pelo Senhor manifestemos o Vosso poder, Senhor nosso !
Conceda-nos a honra excelsa de manifestá-lo a partir do nosso amor e nossa fé, para glorificá-lo e louvá-lo, Pai Amado e misericordioso !
Que Vós que sois a luz viva da vida, jorre de nossa alma imortal, mistérios sagrados, Senhor nosso Deus ! Deixe-nos senti-Lo, Pai amado e misericordioso !
Amém !

DIVINO CRIADOR OLORUM!


DIVINO CRIADOR OLORUM
A unidade religiosa da Umbanda está em Olorum, o Divino Criador, Deus princípio de tudo. A palavra Olorum é de origem yorubá, é uma contração de Olodumaré ( Senhor do Destino ).
Olo significa senhor e Orum o além, o céu. Olorum é o Senhor
Do Céu, infinito em Si mesmo, onisciente, onipotente, onipresente, oniquerente e indivisível. Ele é em Si toda a criação e rege tudo no Universo. Deus é UM, sempre foi e sempre será, mas muitos são os nomes pelos quais Ele é conhecido. Os nomes usados por diferentes povos e religiões referem-se simplesmente aos diversos caminhos por meio dos quais Deus manifesta a Si mesmo na Criação, para cada povo com sua cultura específica.
Deus não tem um início; é princípio, meio e fim; é o Criador, o Gerador de tudo o que existe e está tanto na Sua criação como nas criaturas e nos seres que gera. Deus é vida, é o mistério , que anima e fornece os meios ideais para que nos multipliquemos em nossos filhos, que também trazem em si a capacidade de se reproduzir, pois são gerados em um meio vivo. Olorum Senhor Supremo do Destino, é infinito em tudo e também o é nas Suas Divindades, os Sagrados Orixás. Ele as gerou em Si e elas complementam-se umas às outras na sustentação da criação divina e na manutenção dos princípios que a regem, manifestando-se através dos sentidos da Fé, do Amor, do Conhecimento, da Justiça, da Lei, da Evolução e da Geração.
Os orixás são mistérios individualizados do Divino Criador, são Divindades, Tronos Sagrados distribuídos por toda Sua criação, são manifestações das qualidades divinas. Olorum é o todo e Suas Divindades são as partes formadas por esse todo
Cada divindade atua num campo só seu e em momento algum elas se chocam. Adorar as divindades significa adorar as qualidades de Deus. A magnitude, a grandeza infinita de Olorum, nos agracia e contempla com Suas divindades, pelas quais podemos perceber o quanto o Divino Criador é infinito em Si mesmo.
Portanto a Umbanda não é politeísta e os orixás não são deuses. Eles são divindades de Deus, são irradiações divinas que amparam os seres até que evoluam, desenvolvendo seus dons naturais , para alcançar seus fins em Deus. Deus se manifesta e se irradia em todos os níveis onde vivem os seres e as criaturas, através do Setenário Sagrado, os sete sentidos da vida, pelos quais fluem as essências divinas ( cristalina, mineral, vegetal, ígnea, aérea, telúrica e aquática ) que chegam até nós pelas vibrações mentais, sonoras, energéticas e magnéticas.
Olorum nos gerou em Seu íntimo e nos exteriorizou como Seus filhos humanos. Dotados com Sua programação genética humana, para que, através da nossa vivência, encontremos nossa forma pessoal de evolução e ascensão, pois só assim nos tornaremos em nós mesmos as Divindades humanas de Deus, o nosso Divino Criador.
Nós Vos louvamos e Vos agradecemos. Divino Criador Olorum
!

PAI OLORUM QUEM ÉS!

Olorum

E sua majestosa voz ecoou pelo alto, pelo embaixo, pela esquerda e a direita, pelo a frente e o atrás, pelo envolta. Por determinação do pai - mãe de Todos, uma nova religião nasceria sob solo brasileiro. Era sua filha mais nova, a Umbanda.
E um verdadeiro rebuliço começou no Orum, pois logo o mais respeitado dos Orixás se ergueu de seu Trono e disse que ele seria o responsável e sustentador maior da religião. Oxalá abençoava o nascer da mais nova filha de Olorum, e a assumia dos Seus Divinos Braços. Nela a espiritualidade e a fé estariam presentes, como aceleradora da evolução de todos. Não existiriam dogmas, e apenas um grande fundamento: Amor e Caridade.
E logo começaram a chegar os Orixás, todos também abençoando e apadrinhando a nova filha de Olorum. Ogum e Iansã, os mais emocionados de todos, diziam que protegeriam a nova religião com as armas da Lei.
E então a voz trovão de Xangô ecoou, pelos quatro cantos do Orum, dizendo que ele seria a Justiça a favor de todos. Sua palavra seria Lei, e os filhos de Umbanda nada temeriam, pois todos são filhos de Rei, o Rei Xangô.
Também apresentou a todos sua mais nova esposa, Egunitá a quente irmã mais nova de Iansã. Ela que era “fogo puro” encantou a todos, e disse que protegeria a Umbanda.
E assim a filha mais nova de Olorum ganhou seus dois padrinhos: a Lei Maior e a Justiça Divina.
Mas algo engraçado aconteceu. Muitos espíritos vindos de um dos muitos bairros do Orum, Aruanda, disseram que eles seriam os trabalhadores e a linha de frente da religião, além de assumirem a condução dos médiuns umbandistas.
Oxalá que é o senhor das formas, e pai da Umbanda, consentiu e determinou que por homenagem ao povo negro e indígena, todos assumissem a forma de Caboclos e Pretos - velhos.
E logo chegou Oxossi de uma de suas muitas caçadas, e assumiu toda a linha de Caboclos, tornando - se o Rei dos Caçadores. Distribuiu um diadema que os caboclos trazem até hoje, o diadema ganho do Rei das Matas.
E o velho Obaluayê junto de Nanã, abençoou todos os espíritos anciões que se consagravam ao trabalho da linha de pretos - velhos. Concedeu a eles a sabedoria que só o passar do tempo pode conceder. E todos se transformaram em ótimos conselheiros e curadores, principalmente das chagas da alma.
E por falar em tempo, ele também estaria presente. Oiá - Tempo (xará de Iansã – Oiá), seria responsável pelas força do tempo dentro da nova religião. E como ela é muito observadora e vamos dizer, bastante desconfiada, seria a guardiã da fé e dos processos da religiosidade. E "ai" de quem pisasse na bola da religiosidade. Lá estaria Oiá com seu olhar congelante...
Iemanjá que é uma “mãezona" queria que todos espíritos que se manifestassem para a caridade pudessem ser aceitos no ritual, sabe como é, "em coração de mãe sempre cabe mais um". E assim ficou decidido, pois ninguém tem coragem de negar um pedido da encantadora Rainha do Mar. E a Umbanda acolheria a todos, caso viessem para prestar a caridade. Surgia então, as muitas linhas de trabalho, como baianos, marinheiros, boiadeiros e os muitas vezes renegados pelo próprio povo de origem, os ciganos...
E de repente apareceu Oxum, perguntando que festa era aquela. Quando ficou sabendo que era o nascimento da mais nova filha de Olorum, começou a chorar e a abençoou com suas lágrimas que caíam de seus olhos como duas enormes cachoeiras. (ela é muito chorona, mas não gosta que a gente fale sobre isso...)
E de presente a ela, chamou Oxumaré, que transformou tudo em cores e disse que renovaria e embelezaria tudo com seu axé colorido.
E junto do seu arco – íris vieram os encantados da natureza, as crianças que seriam a alegria da Umbanda.
O “time” estava quase completo, quando da terra surgiu o amado Tata Omulu e Obá. Não muito sorridentes, para falar a verdade bem sérios e um pouco secos, disseram que também fariam parte da nova religião. Que queriam ver seus cultos renovados, e que seriam a força do elemento terra. Obá que depois de muitas desilusões, nada mais queria com Xangô, resolveu unir – se a Oxossi, e ajuda – lo a disseminar o conhecimento.
Omulu que é muito calado colocou – se do lado de Iemanjá, dizendo que a guardaria por todo o sempre. Na verdade até umas lágrimas foram vistas cair de seus olhos, negros como a noite. Ele é meio incompreendido, mas quem o conhece sabe que é o mais amoroso dos Orixás.
Todos estavam comemorando, quando não sabe - se direito porque, uma confusão começou, e ninguém mais sabia o que iria fazer. Oxalá que muitas vezes já tinha sido enganado por “ele”, não seria novamente. Logo disse:
_ Laroiê Exu! Você também é convidado a participar da nova religião. Será responsável pela esquerda de todos. Mas vai ter que seguir as Leis de Xangô, e será acompanhado de perto por seu querido irmão Ogum!
Uma gargalhada soou por todo Orum, e Exu apareceu. Junto dele a mais bela moça, Pombagira. Exu ficou feliz, disse que agora teria Pombagira para dividir seu trabalho, mas que não abriria mão de ser sempre o primeiro a ser firmado. Não porque ele era aparecido, mas sim porque era ele quem guardaria os templos e casas de Umbanda.
E muito esperto que era, disse:
_ Olha, eu vou supervisionar o trabalho junto com Pombagira. Mas vou deixar uns espíritos trabalhando com a minha força fazer o trabalho. Afinal o que o homem faz, o homem que desfaça. E também o meu irmão Oxossi é senhor da linha de caboclos, porque eu não posso ser senhor da Linha de Exu?
Bom, começaram umas discussões, mas acabou acertado que o Orixá Exu atuaria na Umbanda, a partir de sua linha de trabalho. Seria a linha que faria o trabalho pesado, além de serem os guardiões dos médiuns, e dos templos de Umbanda.

E assim todos os Orixás muito emocionados, deram as mãos e começaram a orar pelo sucesso da mais nova filha de Olorum.
E então o Pai e Mãe de Todos se manifestou:

“Meus amados filhos Orixás, a Vós eu consagro minha filha nova e dileta, a Umbanda. Que ela transforme – se em uma religião semeadora de luz, alegria e compaixão. Que seja espiritualista e universalista, que esteja aberta a todos de bom coração”.
“E que em sua pedra fundamental esteja escrito o seu único dogma: Amor e Caridade!”
E de Si Sete intensas irradiações partiram, e envolveram sua filha querida. Todos emocionaram – se e agradeceram a Olorum, por essa benção a humanidade.
Quase cem anos passaram, e a Umbanda cresceu um bocado.
Transformou – se em uma linda jovem, amorosa e alegre. Amparada por seu Pai Oxalá, e seus padrinhos, a Lei Maior e a Justiça Divina, ela vai vencendo todos os obstáculos.
Os seus trabalhadores conquistaram o coração das pessoas. Todos correm para escutar a palavra de sabedoria do preto – velho, ou a conversa pura e alegre da criança.
Os caboclos transformaram – se na linha de frente da Umbanda, trazendo as qualidades dos nossos amados pais e mães Orixás. Onde existe um Pena Branca, lá está a paz e serenidade de Oxalá. Onde trabalha um Sete Espadas, está os olhos da Lei.
Exu e Pombagira se fizeram presentes tornando – se sinônimos de proteção e cumprimento da Lei, seja na seriedade do Tranca – Ruas, no olhar penetrante do seu Capa Preta, ou na força da Rainha Maria Padilha.
Todos os espíritos podem se manifestar para a caridade, como um dia pediu a “mãezona” Iemanjá, surgindo assim a alegria dos muitos “Zés” que trabalham na Umbanda.
E principalmente a Umbanda tornou – se sinônimo de amor e caridade, de luz e evolução espiritual.
Esse texto é apenas uma fábula, uma lenda ou um Itan, que presta também sua homenagem a filha mais nova de Olorum. E um pedido para que enfim as pessoas entendam, que existe algo maior que a “minha” ou “a sua” Umbanda. Simplesmente existe A UMBANDA, filha querida de Olorum, que encanta a todos os Orixás, e enche os olhos do velhinho e amoroso Oxalá de lágrimas de felicidade e amor...

Fernando Sepe.
Obatalá – O filho de Olorum. O pai da humanidade, da nossa, é claro. Um Orixalá, isto é, aquele que está acima dos Orixás, é um grande deus. Posteriormente, ou seja, aqui no Brasil, recebeu a designação de Oxalá, termos que é uma contração do outro. Já pela influência do clero, foi “identificado” com o Senhor do Bonfim, da bahia, o mesmo que Jesus. Isso foi o começo do chamado sincretismo ou similitude. Yalorixá Katia D'Oxum.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

ORÁCULO DE IFÁ!


Oráculo de Ifá

No Candomblé, cultuar Ifá, também conhecido como Orunmilá, é fundamental. Divindade da sabedoria para os religiosos Iorubás, nada se faz sem antes consultá-lo. Seu objeto principal é o Opon Ifá, tábua sagrada onde os Odús (signos Iorubás) são marcados no pó Ierosum (pó de uma árvore sagrada, corroída naturalmente pelos cupins), constituindo-se numa espécie de enciclopédia oral das tradições dos religiosos Iorubás. Os porta-vozes de Ifá são os Babalawós, “pais do segredo” ou sacerdotes de Ifá.
O seu instrumento de culto é o Opon Ifá. O dia da semana que lhe é dedicado é a sexta-feira. Elemento: água Pedra: pérola Saudação: Ifá mó pé, Orunmilá mo pé
A Comunicação com os Orixás pode ser feita pelo Oráculo de Ifá ou pelo Jogo de Búzios. Ifá é o nome que Olodumarê, o Deus Criador, deu para Orunmilá enquanto divindade manifestada no mundo. Ifá é o Oráculo, o sistema divinatório composto de diversos métodos. Os mais conhecidos são o Opelé, o Ikin e o Merindilogun ou jogo de búzios. Orunmilá é a divindade e Ifá é o sistema onde esta divindade se manifesta. Não há Ifá sem Orunmilá e nem Orunmilá sem Ifá. Estes dois conceitos são tão intimamente relacionados que muitas vezes nos referimos a Orunmilá como Ifá. Orunmilá é a divindade da sabedoria e do conhecimento, responsável pela transmissão das orientações dos deuses e de nossos ancestrais, de maneira a permitir a cada um de nós a possibilidade de uma escolha acertada para uma vida feliz.
“Orunmilá, a Testemunha do Destino e da Criação. O segundo após Olodumarê. Aquele que estava presente, ao lado de Deus, quando a Vida, o Mundo, o Homem foi criado. Orunmilá tudo vê, tudo sabe, tudo conhece. Não há nada que tenha sido criado ou que virá a ser criado que Orunmilá não saiba antes. Orunmilá conhece a vida e conhece a morte, ele conhece a existência: o antes e o depois. Por isso ele pode ajudar.”
Orunmilá/Ifá deve ser compreendido como um sistema: é o homem e a sua ferramenta. Por vezes o homem é a sua própria ferramenta. Orunmilá é tanto humano quanto espírito. Enviado por Olodumarê para ir a diferentes lugares sempre que há necessidade para ajudar os homens a enfrentarem seus problemas, contornando obstáculos e desenvolvendo o seu bom caráter. Podemos também imaginar Orunmilá como o espírito de Olodumarê manifestado no homem.
Alguns dizem que a palavra Orunmilá deriva de Oro-Omo-Ela ou Oro= palavra/espírito, Omo= filho, Ela= Deus. Após a Criação, Orunmilá veio à Terra como a divindade encarregada por Olodumarê para ensinar os homens. Esta mensagem é Ifá, a luz, o conhecimento e a orientação da sabedoria ancestral de toda a humanidade.
“O jogo de búzios tem por finalidade identificar nosso Orixá (Ori=Cabeça (física e astral) + Isá=guardião); ou seja, problemas do plano astral, espiritual, material e suas soluções”.
O jogo de búzios é uma leitura divinatória e esotérica por excelência, utilizado como consulta, quer seja; para identificar o nosso Orixá que é a mesma figura do anjo de guarda; a situação material, astral e espiritual, principalmente com relação a problemas e dificuldades. A leitura esotérica divinatória está diretamente ligada a Òrúnmìlà, cujos Babalorixás, são seus porta-vozes, outras lendas africanas, mostram a ligação do jogo de búzios com Exú, Oxum e Oxalá. Os búzios são jogados em número de dezesseis, que correspondem aos dezesseis Odús principais.
São dois os métodos divinatório conhecidos e utilizados no Candomblé, o Obi e o Merindilogun.

Merindilogun
O jogo com os 16 búzios é chamado Merindilogun, onde cada búzio representa um orixá e neste jogo a resposta dos orixás é dada por meio dos odu que são 16 mais um, correspondendo diretamente ao numero de búzios lançados, a quantidade de búzios abertos indica o odu. Os 16 odus são:
1- Okaran - Exu
2- Ejiokomeji - Ogum e Ibeji
3- Etaogundá - Obaluaiê e Ogum
4- Yorosun - Iemanjá
5- Osé - Oxum
6- Obará - Oxóssi, Logunedé e Xangô
7- Odi - oxóssi,obaluãe e Oxaguiã
8- Ejionilé - Oxaguiã
9- Osá - Iansã
10- Ofun - Oxalufã
11- Owarín - Ogum, Iansã e Exu
12- Ejilaseborá - Xangô
13- Odilobán - Nanã
14- Iká - Oxumaré e Ossaim
15- Obeogundá - Ewá, Obá, Oxumaré e Omolu
16- Aláfia - Orixalá, Odudua, Obatalá e todos os Orixás funfun

Todos nós temos um odu de nascimento, para sabe-lo basta somar os números da data de nascimento e verificar que odu corresponde. Como os odus vão de 1 a 16 é preciso somar o resultado encontrado para que ele caiba dentro desta numeração e o orixá correspondente a este numero.

Exemplo, data de nascimento dia 20 Março de1961 : 2 0+ 03+ 1 + 9 + 6+ 1= 22= 2 + 2= 4
O odu correspondente desta pessoa Irosun- Iemanja,Iansã,oxóssi e xango.
Orixá que domina os caminhos da pessoa, não é necessariamente o orixá dono da cabeça desta pessoa, esta resposta só pode ser obtida através do jogo de búzios.

Obi
O Obi que é um fruto africano de uso imprescindível no Candomblé, sem ele nenhuma obrigação é feita.
Para que a obrigação, ou outro rito prossiga com aceitação dos orixás é necessário uma resposta positiva a ser dada através do Obi.
Ele deve ser jogado antes da obrigação para saber se o ritual pode ser realizado e depois de feito para saber se foi aceito pelos deuses.
O fruto utilizado deve ser o que possui quatro gomos, chamado de Obi Abatá, sua divisão deve ser natural, ou seja é proibido o uso de faca ou qualquer material cortante, para dividi-lo em quatro partes, se naturalmente ele só contiver duas partes.
As duas metades correspondem a dois casais, caso o obi contenha mais de quatro partes, o excedente deve ser retirado, para que somente as quatro permaneçam.
O local onde o Obi será lançado deve ser plano, no chão ou sobre um prato branco, onde fundamentalmente contenha água.
As partes são lançadas simultaneamente, sem manipulação ou lançamento individual.
Uma exceção deve ser feita no uso do Obi como jogo, para o Orixá Xangô deve ser utilizado Orobô em substituição do Obi.
As caídas dos gomos de Obi tem a seguinte correspondência:

Um para cima e três para baixo: O orixá Exu é quem responde ao jogo. É necessário verificar se as obrigações a ele foram cumpridas. O zelador deve saudá-lo colocando a mão no chão e no peito por três vezes e continuar o jogo. O odu correspondente é Okaran.
Dois para cima e dois para baixo: A resposta vem de Ogum que neste caso representa o equilíbrio. O odu corresponde a Ejiokomeji.
Três para cima e um para baixo: Não é considerada uma resposta precisa, sendo assim não há autorização para iniciar nenhuma obrigação.
Todos para baixo: Uma resposta negativa.
Todos para cima: Resposta positiva para a obrigação possa ser iniciada e com êxito. O odu correspondente é Aláfia.

Odus, os signos do Candomblé
o instante em que nascemos e respiramos pela primeira vez, todas as energias do universo material e imaterial ligam-se ao nosso corpo. Forma-se nesse instante, um padrão de energias Divinas, Astrais e Numerologias que é único para cada indivíduo. Nesse mesmo instante, é traçado o Odú dessa pessoa. O termo Odú, no Candomblé, significa caminho ou destino.
Os Odús constituem por assim dizer os signos do Ifá - o Deus da adivinhação no Candomblé.
Os Odús são a linguagem dos Orixás. Quando o Babalawó - o sacerdote de Ifá - lança os búzios no tabuleiro, cada configuração corresponde a um Odú diferente, regido por determinado Orixá ou grupo de Orixás.
Olorum, o Deus todo-poderoso, criou os 16 Odús principais, os 16 destinos possíveis. Cada um deles desdobrou-se em 16, chamados Omo-Odú, totalizando 256 Odús.
Os principais delineiam a situação, objetivo, virtude e defeito. Eles foram criados para dar corpo aos adjetivos bom, mau, feio, bonito, forte, fraco, triste, alegre e assim por diante, influenciando no comportamento de tudo que tem vida. Cada um deles tem uma explicação definida:

1 - OKANRAN - A Insubordinação
2 - EJI-OKÓ - A Dúvida
3 - ETÁ-OGUNDÁ- A Obstinação
4 - IROSUN - A Calma
5 - OXÉ - O Brilho
6 - OBARÁ - A Riqueza
7 - ODI - A Violência
8 - EJI-ONÍLE - A Intranquilidade
9 - OSSÁ - A Alienação
10 - OFUN - A Doença
11 - OWANRIN - A Pressa
12 - EJI-LAXEBORÁ - A Justiça
13 - EJI-OLOGBON - A Meditação
14 - IKÁ-ORI - A Sabedoria
15 - OGBÉ-OGUNDA - O Discernimento
16 - ALAFIA - A Paz

Ao criar os 16 destinos possíveis, Olorum objetivou proporcionar personalidade a tudo aquilo a que ele deu vida. Criou a terra, a água, o ar e o fogo - os quatro elementos da natureza. Os elementos provenientes destes quatro elementos, formam as demais coisas vivas.Cada elemento principal esta ligado a quatro ODÙS, que estão assim distribuídos:

- Terra: IROSUN, OBARÁ, EJI-LAXEBORÁ e IKA-ORI
- Água: EJI-OKÓ, OXÉ, OSSÁ e EJI-OLOGBON
- Ar: EJIÓNÍLE, OFUN, OGBÉ-OGUNDA e ALAFIA
- Fogo: OKANRAN, ETÁ-OGUNDÁ, ODI e OWANRIN

Cada Odú com os seus objetivos, criou os seus filhos, Omo-Odú, 16 para cada um dos 16 principais, o que equivale a dizer: 16 caminhos para os 16 destinos criados.
Os seres humanos são regidos por três Odús: Ori-Odú - o que rege a cabeça; Otu-Odú - o do lado direito e Ossi-Odú - o do lado esquerdo. Também sofremos influência dos Odús-Paridores, os Odús do nascimento. São eles que vão definir a nossa vida, mostrando o caráter, a saúde, a sorte, etc.
A estrutura litúrgica do culto aos Orixás no Candomblé pode ser resumida como o processo de, ritualisticamente, acumular, e em seguida transmitir, Axé para os filhos-de-santo nestes três níveis: o ciclo anual de ‘firmeza’ da casa, o ciclo mensal de realimentação energética dos fetiches e dos abôs, e o ciclo diário das obrigações individuais decorrentes da iniciação.
No centro de todas essas relações que compõem a ‘economia energética’ do candomblé está Ifá, o Orixá da adivinhação. O jogo oracular mais comum é constituído por l6 búzios (pequenas conchas). O Pai ou Mãe-de-santo agita os búzios nas mãos e lança-os dentro de um círculo, formado por colares de diversos Orixás. O búzio pode cair ‘aberto’ ou ‘fechado’, ou seja, com a sua face onde há uma fenda ou com o lado liso. Cada uma dessas ‘caídas’ é uma manifestação de um orixá e tem um significado próprio, já que, conforme a ordenação resultante, se pode determinar qual dos Orixás está a responder.
Todos os aspectos da vida são susceptíveis de codificação por cada um dos orixás que se manifestam no jogo. Os deuses tornam-se assim o princípio de classificação dos acontecimentos: cada um governa um acontecimento-tipo. Além da ordenação dos búzios (abertos e fechados), que determina a entidade que preside a cada resposta, a configuração - ou o modo particular como os búzios se distribuíram geometricamente no espaço - também é fundamental para a leitura, pois corresponde à ‘organização energética’ do inconsciente do indivíduo frente a uma força matriz.
Ao conjunto dos dois fatores, ordenação e configuração, chama-se Odú ou sina.
O Sistema de Ifá, embora bastante contestado por pesquisadores posteriores, configura-se na relação recolhida e apresentada por Roger Bastide e Pierre Verger, que hoje é utilizada e até citada por vários adivinhos.
ENTIDADE
BÚZIOS
Exú
01 abertos e 15 fechados
Ibeji
02 abertos e 14 fechados
Ogum
03 abertos e 13 fechados
Xangô
04 abertos e 12 fechados
Iemanjá
05 abertos e 11 fechados
Iansã
06 abertos e 10 fechados
Oxóssi
07 abertos e 09 fechados
Oxalá
08 abertos e 08 fechados
Obá
15 abertos e 01 fechados
Oxumaré
14 abertos e 02 fechados
Omulú
13 abertos e 03 fechados
Ossaim
12 abertos e 04 fechados
Logun Edé
11 abertos e 05 fechados
Oxum
10 abertos e 06 fechados
Nanã
09 abertos e 07 fechados
Lance nulo
16 abertos ou fechados

Assim, a ordenação aberto-fechado determina qual o Orixá que está a falar, e a configuração espacial dos búzios indica o que ele está a dizer. Através de sucessivas jogadas, chega-se então a uma espécie de inventário do que está a acontecer à pessoa, não apenas em relação aos seus Orixás tutelares, ‘os donos da sua cabeça’, mas também como outras entidades estão a influir positiva ou negativamente na sua vida, quais são as suas tendências recorrentes e as possibilidades diante do destino. Geralmente são propostos trabalhos e obrigações para o reequilíbrio energético.
As respostas são decifradas através de lendas e das histórias dos deuses - que são transmitidas de geração em geração através da tradição oral. Por isso, ‘jogar búzios’ requer não só bastante intuição para interpretar as diferentes configurações formadas pelas forças-matrizes, mas também um conhecimento oral do conjunto da tradição mítica dos Orixás e do seu universo simbólico.
Os sacerdotes de Ifá são, originariamente, chamados Babalawós. Eles eram os historiadores orais da cultura Africana. A sua iniciação era muito mais complexa que as outras, pois não envolvia a identificação com um único arquétipo, e o desenvolvimento das suas características na personalidade do iniciando, mas sim o aprendizado de séculos de conhecimento armazenado pelo culto. Hoje, os zeladores de santo em geral manejam o oráculo.
Mensagens dos orixás
1. OKANRAN MEJIRegente: Exú Elemento: Fogo
As pessoas com este Odú são inteligentes, versáteis e passionais, com enorme potencial para a magia. O seu temperamento explosivo faz com que raras vezes actuem com a razão. Têm sorte nos negócios. No amor, extremamente sedutoras, são muito inconstantes e mentem com facilidade. As mulheres têm como ponto vulnerável o útero.
2. EJIOKO MEJI Regente: Ogum com influências de Ibeji e de Obatalá Elemento: Ar
As pessoas com esse Odú são intuitivas, joviais, sinceras e honestas. Revelam grande combatividade, mas não sabem conviver com derrota. Apesar de volúveis no amor, são muito ciumentas. Devem controlar a obstinação e ter cuidado com a vesícula e com o fígado, que são os seus pontos vulneráveis.
3. ETAOGUNDÁ MEJI Regente: Obaluaiyê com influência de Ogum Elemento: Terra
As pessoas com este Odú, em geral, vêem seus esforços recompensados. Costumam vencer na política e conseguem obter grandes lucros nos negócios, particularmente nas actividades agrícolas, mas podem sofrer desilusões no amor e traições dos amigos. Emocionalmente inconstantes, são propensas a ter problemas espirituais e físicos, embora na maioria dos casos consigam recuperar-se com facilidade de qualquer doença. Os seus pontos vulneráveis são os rins, as pernas e os braços.
4. IROSSUN MEJI Regente: Oxóssi com influência de Xangô, Iemanjá, Iansã e Egun Elemento: Terra
As pessoas com este Odú são generosas, sinceras, sensíveis, intuitivas e místicas. Têm grande habilidade manual e podem alcançar sucesso na área de vendas. Entre os aspectos negativos estão a tendência a sofrer traições amorosas e a propensão a acidentes. Muitas vezes são vítimas de calúnias e da perseguição dos seus inimigos. Também precisam cuidar da alimentação, pois o seu ponto vulnerável é o estômago.
5. OXÊ MEJI Regente: Oxum com influências de Iemanjá e Omulú Elemento: Água
As pessoas com este Odú têm mão de magia, força e proteção espirituais, religiosidade e uma inclinação especial para o misticismo e as ciências ocultas. São ótimos professores e destacam-se em qualquer atividade que exija liderança, mas precisam aprender a controlar a sua vaidade e seu egocentrismo. Outro aspecto negativo é a tendência de se vingarem quando estão com raiva. Seus pontos vulneráveis são o aparelho digestivo e o sistema hormonal.
6. OBARÁ MEJI Regente: Xangô com influências de Exú, Iansã, Oxóssi, Ossaim e Logun Edé Elemento: Fogo
As pessoas com este Odú têm grande proteção espiritual e costumam vencer pela força de vontade, especialmente em profissões relacionadas com a Justiça. Mas são com frequência vítimas de calúnias e não têm sorte no amor. Devem aprender a silenciar-se sobre os seus projetos e a determinar por onde começá-los. O seu ponto vulnerável é o sistema linfático.
7. ODI MEJI Regente: Obaluaiyê com influências de Exú, Oxalufã e Oxumaré Elemento: Terra
As pessoas com este Odú são ambiciosas e costumam ser bem sucedidas na sua profissão, mas a indecisão leva-as a não concluir muitos dos seus projetos. Quando a fé as impulsiona, porém, ultrapassam todas as barreiras. Sonham com o poder e adoram divertir-se, às vezes, provocam enormes confusões. Não têm sorte no amor. Os seus pontos vulneráveis são os rins, a coluna e as pernas.
8. EJONILÊ MEJI Regente: Oxaguiã com influências de Xangô, Oxum e Oxóssi Elemento: Ar
As pessoas com este Odú são dedicadas e honestas e levam uma vida quase sem sofrimentos. Mas estão sujeitas a acidentes graves. Amam com intensidade e têm amizades sinceras. Quando são repudiadas ou sofrem uma traição, podem-se tornar vingativas. Devem evitar o consumo de álcool e de carne vermelha e vestir-se de branco nas sextas-feiras. O seu ponto vulnerável é o sistema nervoso central.
9. OSSÁ MEJI Regente: Iemanjá com influências de Xangô, Ossaim, Oxóssi e Iansã Elemento: Água
As pessoas com este Odú são líderes natos, mas o seu autoritarismo cria-lhes sérios problemas, inclusive conjugais. O instinto protetor e a religiosidade também as caracterizam. Os seus pontos vulneráveis são os conflitos psicológicos e, no caso das mulheres, os problemas ginecológicos.
10. OFUN MEJI Regente: Oxalufã com influências de Xangô e Oxum Elemento: Ar
As pessoas com este Odú são inteligentes, fiéis e honestas, capazes de dedicar atenção total ao seu amor. Têm amigos sinceros e elevada espiritualidade. Em contrapartida, mostram-se muito teimosas e tendem a sofrer perseguições e desilusões amorosas. Os seus pontos vulneráveis são o estômago e a pressão arterial.
11. OWRYN MEJI Regente: Iansã com influências de Exú, Ossaim e Egun Elemento: Fogo
As pessoas com este Odú têm imaginação fértil, boa saúde e vida longa, mas as más influências e a falta de fé levam-nas a enfrentar dificuldades materiais e a só alcançar o sucesso depois de grandes sacrifícios. São muito volúveis no amor. As mulheres geralmente fracassam no primeiro casamento, mas acabam por encontrar a felicidade. Devem evitar a bebida e outros vícios. Os seus pontos vulneráveis são a garganta, o sistema reprodutor e o aparelho digestivo.
12. EJI-LAXEBARÁ Regente: Xangô com influências de Logun Edé e Iemanjá Elemento: Fogo
As pessoas com este Odú têm o dom de convencer os outros. Dotadas de grandes qualidades espirituais, são bondosas, justas e prestáveis, embora às vezes se mostrem arrogantes. Apaixonam-se com facilidade e são muito ciumentas. Devem evitar bebida e podem ter problemas judiciais ou relacionados à perda de bens. O seu ponto vulnerável é a circulação sanguínea.
13. EJIOLIGIBAN MEJI Regente: Nanã com influência de Obaluaiyê Elemento: Terra
As pessoas com este Odú aceitam com resignação os sofrimentos físicos, emocionais e espirituais, conscientes de que todas as situações da vida são transitórias. Além disso, a sua profunda fé acaba por lhes assegurar vitória. Não têm muita sorte no amor. Dotadas de mão de cura, destacam-se nos serviços médicos e de assistência psicológica e nas terapias alternativas. Os seus pontos vulneráveis são o baço e o pâncreas.
14. IKÁ MEJI Regente: Oxumaré com influências de Ossaim e Nanã Elemento: Água
Belas e sensuais, as pessoas com este Odú têm aparência juvenil e forte poder de sedução. Vivem paixões arrebatadoras mas passageiras e estão sempre em busca de novos amores. Possuem talento para a magia e enorme força espiritual, que se manifesta através do olhar. Enriquecem com facilidade e destacam-se na vida profissional e social, mas são desconfiadas e propensas a ter conflitos psíquicos. Os seus pontos vulneráveis são as articulações que lhes podem causar problemas de locomoção.
15. OGBEOGUNDÁ MEJI Regente: Obá com influências de Ewá Elemento: Água
As pessoas com este Odú são valorosas, combativas e imparciais, mas costumam sofrer desilusões amorosas, o que acentua a sua a agressividade e o seu sentimento de rejeição. Têm saúde frágil: estão sujeitas a problemas nos olhos, ouvidos e pernas e a distúrbios do sistema neurovegetativo.
16. ALÁFIA ONAN Regente: Ifá Elemento: Ar
Calmas, racionais e espirituais, as pessoas com este Odú têm domínio sobre as suas paixões. São excelentes nas áreas de vendas e de artesanato, mas desistem facilmente dos seus projetos e perdem o interesse por aquilo que já conquistaram. Estão sujeitas a problemas cardiovasculares, psíquicos e de visão.